Bram Stoker conseguiu criar um clássico transformando o
vampiro em um mito que sobreviveu a gerações. Apesar de não ser a primeira
história de vampiro, Drácula levou à criação de outras tantas histórias e
adaptações para o cinema. A narrativa de Bram Stoker é feita através de cartas
e diários o que a deixa um pouco lenta, mas nem por isso menos interessante. Ele
nos leva a um mundo sombrio onde essa criatura é um predador extremamente
forte, inteligente e astuto, apesar de algumas fraquezas.
Edward é um
vampiro sentimental, virgem, que convive em perfeita harmonia com os humanos
bebendo o sangue de animais para que possa resistir ao impulso de matar e que
brilha sob a luz do sol. Um modelo bem ridículo de vampiro, diga-se de
passagem, não fosse a grande sacada de Stephenie Meyer. Mexer com algo que, por
natureza, seria extremamente mal, colocando-o na pele de um “Romeu” encantador.
E mexer com a emoção de jovens (e muitos adultos) fazendo-os sonhar com o
estereótipo: um herói bad boy em remissão. O resultado disso é um romance onde
a narrativa de Bella torna o mundo dos vampiros algo mais real, mais papável e
que leva as fãs a se identificarem e imaginarem se esse mundo realmente existe.
Por mais ridículo que pareça (e parece mesmo) esse “novo” tipo de vampiro foi
muito bem retratado por Stephenie Meyer. Sua narrativa nos livros da série
Crepúsculo é envolvente. Há quem ame e quem odeie. Sou uma das que amam,
confesso. Mas não posso deixar de ressaltar que minha imaginação é muito melhor
do que o filmezinho chinfrim que tentou retratar o livro. Vou ser linchada
agora, mas lá vai, não gostei do ator que usaram. Feio (já disse, minha
imaginação é muuuuito melhor), faz muitas caras e bocas e aqueles efeitos de
correr muito rápido e de brilhar ao sol... francamente, preciso repetir, me
desculpem, minha imaginação superou isso. Os outros personagens são capítulo à
parte. Minha intenção é retratar como dois lados de uma mesma história podem
ser interessantes.
Na verdade acho que
não tem como se comparar, então:
Para uma leitura épica, gótica e uma das
melhores histórias de terror de todos os tempos, onde o mal é mal em sua essência,
desprovido de qualquer caráter ou humanidade, ainda com uma linguagem da época deixando
a narrativa um pouco lenta, fico com o Drácula.
Para um romance,
onde tudo é possível, onde podemos entrar em um mundo mítico e envolvente, onde
podemos nos identificar com os personagens e sonhar, fico com o Edward.
Ana
2 comentários:
Os dois são tudo de bom!... os personagens é claro! Esses vampiros são particularmente especiais.
E a Ana capitou perfeitamente a essencial deles, e nos fez voltar a cada cena de cada um desses filmes com esse texto muito bem estruturado.
Parabéns!!
Beijos
Ana, concordo com vc... Mas Oq dizer do VAMPIRO LESTAT?
Na minha opinião simplesmente formidável, já que não existe o filme, houve só o entrevista com vampiros, minha imaginação foi além.
A saga dos 3 livros é boa: Entrevista com vampiros, O vampiro Lestat, e A Rainha dos condenados!!
Se vc já leu comente ai!
Se vc já leu comente ai...
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