Resenha - A Mediadora - A Terra das Sombras


A Mediadora - A Terra das Sombras

Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Classificação: Literatura estrangeira - Romance - YA
Número de páginas: 282

     Suzannah tem dezesseis anos e sua mãe casou-se com Andy, pai de três meninos adolescentes. Elas se mudam de Nova York para morar com Andy e os três garotos em uma enorme casa antiga na ensolarada Califórnia. Suze começa a frequentar a escola onde os meninos estudam. Um colégio missionário do século XVIII. Mas ela odeia prédios antigos. Isso por que é nesses lugares onde mais se encontra almas vagando. E Suze tem a habilidade de ver e interagir com fantasmas. Ela é uma mediadora, responsável por ajudar essas almas a descansar em paz. E de cara já encontra o fantasma de um caubói bonitão, Jesse, que habita seu novo quarto e acaba ajudando Suze em suas trapalhadas na hora de lidar com o fantasma de uma garota que se suicidou durante as férias e vive vagando pela escola para se vingar do ex-namorado Bryce. Suze se mete em várias confusões e apuros para conseguir se livrar do fantasma de Heather antes que ela consiga matar o ex.



    Bem, mais uma vez uma crítica não muito boa a um livro. O que acontece é que, primeiro, quando se lê um livro esperando-se mais dele, a gente acaba se decepcionando e, segundo, quando a gente “estuda” para ser escritor e pega um livro cheio de falhas, não tem como fechar os olhos e fingir que não viu. Procuro ler muitos livros de YA porque, além de ser um gênero de que gosto de ler é exatamente o gênero que gosto de escrever. Não é porque o livro é direcionado ao público jovem que precisa ter a narrativa fraca e ser cheio de “furos”. Prova disso são: Harry Potter, Percy Jackson, Jogos Vorazes e outros que, respeitando o leitor, não jogam apenas as palavras no papel sem se preocupar com o conteúdo. Pode sim ser uma história simples, como essa da Mediadora, ou até mesmo uma história absurda, mas deve ser coerente, escrita com paixão e mais consideração ao leitor. A ideia é boa. Uma garota que pode ver e falar com os mortos e que tem por dever ajudar esses fantasmas a resolver o que os prende aqui e passar  “para o outro lado”. Mas Meg Cabot transformou a história em uma comédia pastelão sem pé nem cabeça. Se for essa a intenção, então desculpem a crítica negativa, fui eu que não entendi. Suzannah é uma garota de dezesseis anos que faz birra e reclama como se tivesse doze. O personagem que acabei gostando mais foi Jesse, o fantasma. É o personagem que tem a melhor descrição, tanto física como de personalidade. Já que os outros ficaram por conta da minha imaginação, por não terem descrição suficiente. Os meios-irmãos de Suzannah são personagens apáticos, que não tem utilidade nenhuma na história, mas que no final aparecem como repentinos heróis e mesmo assim, “abobadamente” rs (quem leu o livro vai entender o que quero dizer). Bem, personagens insignificantes, narrativa fraca (como se tivesse sendo escrito para crianças de dez anos) e muitos absurdos que acontecem e a autora joga uma explicação qualquer só para justificar o fato daquilo estar acontecendo sem se preocupar em dar uma explicação que se possa ao menos engolir. E eu, tenho um defeito, ou não rs, de não conseguir deixar de ler uma série. Então é bem provável que eu leia o segundo. Espero que a crítica seja melhor. 

Ana

4 comentários:

Driely Meira disse...

Oiee
Já li toda a série e gostei muito.
Ah, como eu queria um Jesse pra mim..rsrs..ele é muito fofo, Suzannah é uma sortuda.
MilkMilks
DM
http://shakedepalavras.blogspot.com.br

Anônimo disse...

Meg Cabot é sempre sinal de bons livros...Boa postagem...
Bjos

Lú Miranda disse...

Essa série é bem querida pelos leitores e tal, mas o preço é tão absurdo que eu nem compro. às vezes eu vejo o primeiro apenas em promoção. Na verdade, é pra cá que o preço sia muuuito alto por conta do frete.Adorei sua resenha

Unknown disse...

Oi Meninas! Obrigada pelos comentários. Eu, particularmente, não fiquei muito empolgada com o livro, mas sei que é uma série muito bem aceita. Minha sobrinha está se mudando pros EUA e vendeu tudo o que tinha e eu, lógico, arrematei trocentos livros dela. Entre eles esse e mais uns outros 5 da Meg cabot. Vou ler todos.

bjs
Ana

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