Chamem de dica, de puxão de orelha, de conselho... mas a
verdade é que eu precisava falar. Tenho lido alguns livros de escritores nacionais
independentes, que publicam seus livros por sites de editoras que oferecem
gratuidade na publicação e cobram em cima do preço dos livros que são vendidos,
ou ainda por editoras que cobram para que seu livro seja publicado em pequenas
tiragens. Deixo claro que essas ferramentas de publicação são a porta de
entrada de muitos escritores no mundo da literatura. E fico muito feliz que,
finalmente, escritores nacionais possam ter uma chance maior de expor suas
obras ao público. Quando alguém se propõe a escrever um livro, precisa ter em
mente que ele refletirá ao público o tipo de escritor que essa pessoa é. Então,
se escreve um livro medíocre, não preciso citar o que os leitores pensam sobre o
autor. E um único livro pode manchar sua
reputação, ficando difícil recuperar a confiança do público para novas
leituras. Alguns autores, na ânsia de lançar logo suas obras, subestimam o
leitor a ponto achar que ele irá engolir qualquer porcaria
(desculpem, mas muitas vezes é assim mesmo). Vocês podem estar se perguntando: e daí? O que ela tem a ver com isso? Bem, primeiramente me sinto insultada como leitora quando pego nas mãos algo que, com uma proposta atraente, acaba me apresentando uma golfada de baboseiras. E segundo por ver inúmeros novos autores desperdiçando seu potencial criativo quando não tem a mínima noção de como se estrutura um livro. Por favor, novos escritores, a maioria de vocês é super talentosa para jogarem à sarjeta seus nomes. Aprendam antes! Não sou nenhuma exímia escritora, não tenho nenhum livro publicado e me arrisquei sim a deixar para vocês uma pequena amostra do meu trabalho, ainda bem cru. Mas tenho a clareza de saber que tenho muito a aprender ainda. Por isso mesmo, estou escrevendo com calma, analisando e me preparando para apresentar ao público no mínimo uma obra decente. Não espero ser best seller (embora qual escritor não sonhe com isso?), mas quero dar aos leitores a gostosa sensação de quero mais. A necessidade desse desabafo todo surgiu após, ontem, eu me deparar com a amostra de um primeiro capítulo de um livro. Além dos erros absurdos de português (eu sei, meu português também é ruim, mas nesse tinha coisas realmente absurdas), uma história que, a princípio seria simples e se torna confusa pela forma como é narrada, também há um imenso desrespeito para com o leitor em acreditar que alguém, com um pouco de bom censo, irá ler algo escrito aos trancos. Sinto pela editora em aceitar publicar e sinto pelo autor ter sido apressado em apresentar sua obra, com certeza, sem análise crítica ou revisão.
(desculpem, mas muitas vezes é assim mesmo). Vocês podem estar se perguntando: e daí? O que ela tem a ver com isso? Bem, primeiramente me sinto insultada como leitora quando pego nas mãos algo que, com uma proposta atraente, acaba me apresentando uma golfada de baboseiras. E segundo por ver inúmeros novos autores desperdiçando seu potencial criativo quando não tem a mínima noção de como se estrutura um livro. Por favor, novos escritores, a maioria de vocês é super talentosa para jogarem à sarjeta seus nomes. Aprendam antes! Não sou nenhuma exímia escritora, não tenho nenhum livro publicado e me arrisquei sim a deixar para vocês uma pequena amostra do meu trabalho, ainda bem cru. Mas tenho a clareza de saber que tenho muito a aprender ainda. Por isso mesmo, estou escrevendo com calma, analisando e me preparando para apresentar ao público no mínimo uma obra decente. Não espero ser best seller (embora qual escritor não sonhe com isso?), mas quero dar aos leitores a gostosa sensação de quero mais. A necessidade desse desabafo todo surgiu após, ontem, eu me deparar com a amostra de um primeiro capítulo de um livro. Além dos erros absurdos de português (eu sei, meu português também é ruim, mas nesse tinha coisas realmente absurdas), uma história que, a princípio seria simples e se torna confusa pela forma como é narrada, também há um imenso desrespeito para com o leitor em acreditar que alguém, com um pouco de bom censo, irá ler algo escrito aos trancos. Sinto pela editora em aceitar publicar e sinto pelo autor ter sido apressado em apresentar sua obra, com certeza, sem análise crítica ou revisão.
Bem, diante disso tudo deixo aqui minha “dica”: procurem
ajuda! Escritores como Julio Rocha, Fernando Santi e outros dão o pulo do gato
para quem quer se tornar escritor. Estou fazendo os workshops do Fernando e eu
estou simplesmente fascinada com o tanto que aprendi em tão pouco tempo. E para
quem almeja ser escritor, vou sortear aqui o livro do Julio Rocha – Técnicas para
Escrever Ficção. Que dá uma ligeira pincelada na arte de escrever com dicas
muito úteis para os novos escritores. Em breve vou fazer o post do sorteio.
Bjsss
Ana
3 comentários:
Super recomendo esses dois escritores, li o livro dele em questão de horas de tão bom que o livro é, fiquei besta com a leveza do autor.
Beijos, fofinha.
Legal seu post as vezes é bom desabafar, com o mercado literário crescendo todo mundo quer ser escritor e esquece que escrever também é um estudo e é demorado e tem de ser perfeito na medida do possível
bjos
Muito bom esse puxão de orelha. Muitas pessoas ficam ai forçando a escrita, só para ganhar dinheiro com a publicação dos livros, mas nem sempre a história fica legal.
www.booksever.blogspot.com
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