Resenha - Especiais

Especiais

Autor: Scott westerfeld
Editora : Galera Record
Classificação: Literatura estrangeira - Distopia - YA
Número de páginas: 352
Ano: 2011

Atenção!!! Contém spoilers do segundo livro da série – Perfeitos (Leia a resenha aqui)

     Para entender um pouco desse, preciso mencionar fatos do segundo livro que deixei de descrever na resenha para não haver spoilers.

     No segundo livro – Perfeitos – De posse dos dois comprimidos que trariam a cura para a lesão no cérebro que os perfeitos sofriam ao passarem pela cirurgia, Tally, divide os comprimidos de cura com Zane. Sem saber que um comprimido completa o outro. Tally se safa ilesa, enquanto Zane sofre uma corrosão no cérebro causada pelas nanoestruturas que foram liberadas pelo primeiro comprimido que seria para reverter a lesão, mas o segundo comprimido era para desativar as nanoestruturas e foi esse que Tally ingeriu deixando o cérebro de Zane exposto ao perigo.  Ela decide então sair da cidade com Zane a procura dos enfumaçados na esperança de que a mãe de David possa curá-lo. Na fuga, eles se separam e Tally enfrenta o desafio de encontrar-se com Zane e os enfumaçados novamente. Mais uma vez, as Circunstâncias Especiais os cercam e Tally decide ficar com Zane, já que este não tem condições de fugir. Shay, agora é uma Especial e muitos Crims também foram transformados em Especiais formando um grupo de elite que capturam Zane e Tally.

     Em “Especiais”, Tally se tornou uma Especial contra sua vontade, mas ao acordar da cirurgia sua mente aceitou com prazer o fato de poder ser ameaçadora, forte e ágil. Um dos Especiais de elite (chamados Cortadores por cortarem seus corpos com facas para se sentirem “sagazes”) foi sequestrado pelos Enfumaçados. Shay quer resgatá-lo e propões à Zane (que ainda está com sequelas) que fuja para que os enfumaçados o resgatem e ela e Tally possam descobrir onde fica o novo refúgio. Assim Tally descobre que outras cidades podem não ser como Nova Perfeição e aceitar as pessoas como elas desejam ser, submetendo-se às cirurgias ou não e dando abrigo para os fugitivos.

     Bem, não sei se vão gostar do que vou dizer, mas... já deu. As aventuras de Tally deviam ter acabado no segundo livro. Esse ficou cansativo, repetitivo e a leitura acabou tornando-se chata. Mais uma vez Tally passa por uma transformação, mais uma vez faz um monte de bobagens que seu ego a impele a fazer e mais uma vez tudo acontece em torno e por causa de Tally. Só vale a pena o sacrifício para saber afinal qual será o desfecho. Que nem é tão empolgante. Sem vontade de ler "Extras"

Ana